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quarta-feira, 24 de abril de 2013

Acho que vou pôr um pouco de realismo aqui



Eu gosto desse ar poético e surreal que respiro aqui no meu blog. É como abrir uma porta e pisar num terreno que não é infestado com a relidade, os clichês e o cinza da vida cotidiana. É lindo. É uma fuga. É tão despido dos meus príncipios e valores que é quase antinatural. Não vou dizer que é fingimento. Não, as linhas sangradas na tela do seu computador não tem nada de falaciosas. A ficção sou eu; porém, eu também sou a ficção. Get it?! Eu explico: a ficção me mancha a pele, me pinta os olhos e me enche a boca; eu também devo manchá-la, pintá-la, enchê-la como bem entender. Minha realidade tem de vazar para a ficção,  pelo menos, um pouco do que a ficção já vazou para a minha vida. Há um tempo atrás, eu consideraria isso um sacrilégio, mas estou numas de acreditar que a minha literatura tem de ser um complemento à minha realidade e não somente uma válvula de escape. Não que eu tenha que justificar alguma coisa. A literatura é minha e faço dela o que bem entender. Isso é apenas uma prévia das pequenas e, muitas vezes, aleatórias opiniões que vazaram aqui a partir de agora, tão desprovidas de estética quanto de propósito. Vou pôr um pouco de realismo aqui, pois tenho rascunhos demais no meu arquivo e palavras de menos no meu blog. Tenho sido extremamente seletiva; agora, eu me permitirei errar - e muito! Nada de pânico, meus queridos, pois a minha realidade é tão destituída de objetividade quanto minha literatura tem sido até agora. Sou naturalmente dada ao lirismo; sou uma romântica imbatível e utopista; sou poesia enjaulada, revolução de mesa de bar. Tudo que quero é poder escrever aqui as minhas opiniões mais tolas, afinal, quem sabe assim não crio coragem de dizê-las em voz alta. Não se preocupem com o grau de realismo que possa infectar minha literatura, sou alérgica ao obejtivismo e adepta fanática do viver poético.

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