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sexta-feira, 16 de março de 2012

Então, eu tenho estado meio obcecada com essa coisa de coração ultimamente. Coração de pedra, coração de gelo. Tenho usado muitas metáforas também, mas isso não surpreende mais ninguém. Eu sou a garota das metáforas (ou eu, assim, me considero). A verdade é que eu tenho lá minhas fases. Alguns meses atrás, estava obcecada pelas cores. Não conseguia escrever história nenhuma sem falar nas malditas cores! Isso passou pela minha cabeça ao reler os dois últimos textos que escrevi, nos quais eu falo do coração (dois seguidos, vocês já devem estar cansados disso!). Não sei, mas estou encantada com esse órgão ultimamente. Foi lendo uma fanfic - embora o meu encanto com o órgão em questão já venha de mais tempo - que pensei que poesia pode ser contida nesse monte de músculos. Anatomicamente falando, não é uma coisa muito romântica, poética. Não explicarei para vocês o movimento de átrios e ventrículos, pois acho que a ciência tem um jeito de anular qualquer poesia (um pouco preconceituoso de minha parte, talvez). Eu perdi a linha de pensamento quando comecei a pensar anatomicamente. Afinal, o que a poesia tem de anatomicamente precisa? Muito pouco (fato ao qual sou muito grata). Concluo então, que todo o sentimento associado a esse órgão, toda essa metáfora é designada para poesia, e não para precisão.* Isso tão pouco afetou meu encantamento pelo coração. Para falar a verdade, estou ainda mais obcecada por isso.



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