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quinta-feira, 9 de junho de 2011

Eles dizem que é a aura do escritor, do contador de histórias, do poeta. Essa coisa de viver mais dentro da própria cabeça do que no mundo real, sabe? Essa mania de esconder a realidade com uma colcha de retalhos feita das fantasias que criam. É quase um charme, é  o que dizem. Mas também é uma droga. Aquele ar de melancolia que todo mundo acha bonito, essa paixão pelo surreal. Até os amadores sentem isso, acho que tem gente que nasce assim. Talvez estejam quebrados. Esses loucos que se apaixonam pelo mundo que criam, pelos personagens que escrevem... Eles nunca vão aceitar não poder fazer parte de suas histórias. É, tenho pra mim que escritores são loucos que conseguiram transformar suas alucinações em arte. O mundo não é o bastante para eles, então eles criam outro e outro e outro. Por que eles não param? Não enxergam que estão arrastando outras pessoas para o seu mundo tão mais interessante que este aqui? Na verdade, eu entendo. Não acho que eu mesma consiga parar (de escrever ou de ler). É um vicio que não tem reabilitação. Ainda bem.



5 comentários:

Antonio Souza disse...

Ainda bem!

Amanda disse...

:D

Lê Fernands disse...

"impeçam-me de ler, até de escrever.
mas não minha imaginação não colocam cabresto.
se soubessem tudo o que penso, diriam que não presto".

fernand's

[eu pro eu mesma] rsrs



amei o blog.
bjsmeus

Lê Fernands disse...

pro = por

Amanda disse...

Obrigada.