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terça-feira, 6 de julho de 2010

Uma semana para tudo. E para nada.


Engraçados esses dias sem humor. Nada de mau humor, nada de bom humor. Sinto-me instável demais para definir meu humor no momento, assim como sempre senti-me instável demais para definir a mim mesma. De qualquer modo, se for esperar chegar ao ponto de equilíbrio, aquele dia glorioso que finalmente sentir-me-ei outra coisa a não ser instável, qual é mesmo a palavra? O contrário desse alvoroço na minha cabeça e coração e estomago e mãos. Estável, sim, essa mesma. Oh, palavrinha pouco usada. Bem, se eu for esperar por esse dia, esperarei para sempre.
Afinal, é essa que sou, assim que conheço-me: Instável, como o vento que muda de direção, como as estações que sempre se mudam de lugar. Então, aqui estou eu, instável como sempre, com um humor tão instável quanto eu, sem saber se quero rir ou chorar. Tenho vontade de dançar, mas também quero me esconder debaixo das cobertas e dormir até o ano que vem. Eu quero muitas coisas, mas sinto que não quero nada especifico. 
Ah, esses dias sem humor, sinto-me flutuar por eles, pois, mais tarde, quando lembrar-me deles, vou achar difícil saber o que sentia ou quem era eu naquela semana. Eu apenas sobrevivo a eles, com coisas demais ao meu redor para fazer outra coisa além de sobreviver. E eu sobreviverei a esses.


Um comentário:

Maria Luisa disse...

Pessoas instáveis tem seu charme, pois não são previsíveis. Bom, eu acho.. É, também sou instável, e muito :)