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domingo, 23 de janeiro de 2011

Freedom



Eu estou em uma busca. Acho que todos nós buscamos essa mesma coisa, só que por outros caminhos. Tem gente que pula de um prédio de sete andares, tem gente que entrega seu coração, tem gente que decidi não se importar mais e tem gente que foge sem rumo. Eu queria muito poder fazer uma dessas coisas.
Eu quero isso... Só que isso não tem nome. Mesmo assim eu quero mais do que tudo. É um desejo voraz, se eu não puder ter tudo, eu arrancarei um pedaço com os dentes. Um pedaço sangrando e pulsando dessa coisa maravilhosa. Eu devorarei meu pedaço e depois vomitarei, só pra poder devorar de novo. Eu tenho fome disso. Não meu estômago, mas meu coração inexperiente grita de fome por isso. 
Meu coração... Ele não é treinado. É algo bruto, animalesco e meio selvagem. Não sabe de nada. É um demente. Meu coração é como um animal enjaulado, ele clama pela chave da sua prisão. Meu corpo está desistindo, não posso contê-lo. Temo que logo ele vá arrancar a saída de mim com as garras e as presas. Meu coração vai me rasgar ao meio para conseguir o que quer. Eu temo que goste disso.
Eu acho que no fundo do seu peito também existe uma jaula contendo um coração que a uma eternidade morre de fome, mas não está morto, porque nós todos temos fome. Todos buscamos a mesma coisa. Para essa coisa não existe nome, mas todos decidiram chamá-la de liberdade e até que soa bem.

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